A Visabeira Global concluiu com êxito mais um projeto das redes móveis realizado agora nas Ilhas Faroé, numa empreitada adjudicada pela Huawei para o operador local Føroya Tele.
Durante cinco meses, dezenas de colaboradores da Visabeira Global, nomeadamente da Constructel Dinamarca, VIATEL Portugal e Constructel Alemanha estiveram naquelas ilhas sob administração dinamarquesa, a proceder à melhoria técnica das redes.
Designado por “Faroe Wolf Swap Project”, o projeto desenvolvido e implementado pela Constructel esteve, numa primeira fase, centrado na capital das ilhas, a cidade de Torshavn, onde depois de um “upgrade” nas redes 2G e 3G foi feita a cobertura com a rede 4G.
Esta fase foi fundamental, pois, ficou demostrada a qualidade que a Constructel confere aos seus trabalhos, a capacidade de adaptação e realização dos mesmos em condições climatéricas muito adversas, já que grande parte da operação foi realizada com ventos fortes, chuva, granizo e neve.
Foram intervencionadas 52 estações base de telecomunicações, correspondente a 40% da totalidade da rede da operadora. Apesar de parte significativa das estações estarem localizadas em ilhas interligadas através de túneis submarinos e pontes, foi em ilhas onde apenas o acesso é possível através de ferry-boat (muitas vezes apenas transporte de passageiros) e de helicóptero que a operação se centrou.
Este facto, e a consequente ausência de autonomia na mobilidade, aliado a limitações de horários e tempestades marítimas, transformaram este projeto num grande desafio onde a objetividade e a capacidade de improviso estiveram sempre presentes.
Apesar de cada intervenção ter sido uma verdadeira provação, são de realçar as estações de Kubblin, na Ilha de Fugloy; Eyggjarklettur, em Nolsoy; Eidiskollur e Funningur, em Eysturoy e Slattafjall, em Mykines, como o top 5 dos maiores desafios deste projeto. Locais remotos, apenas atingíveis após caminhadas de cerca de 2 horas em montanha íngreme, repleta de neve e com ventos gelados onde ferramentas, equipamentos, materiais e alguns alimentos foram transportados em mochilas individuais. Um verdadeiro teste à resistência física e mental de toda a equipa.
A intervenção no túnel marítimo (Vagatunnil) com a extensão de 4 Km, deslocações e transporte de equipamento para as Ilhas de Mykines e Fugloy por intermédio de helicóptero e as deslocações às ilhas de Svínoy, Skúvoy e Kalsoy de ferry-boat, obrigaram a intervenções logísticas muito especificas e de grande dificuldade.
Marco Amaro, responsável pelo projeto, sublinha o esforço e a dedicação das equipas afetas a esta grande operação que foram “inexcedíveis para que se alcançasse mais um sucesso além fronteiras. Uma marca que a Constructel está a deixar em todos os projetos que tem desenvolvido e que nos têm valido os prémios que a Huawei tem atribuído à empresa. Estou grato a todos os colaboradores que, apesar das dificuldades diárias, sempre se mostraram muito disponíveis e muito profissionais para engrandecer o nome do Grupo Visabeira”.