A iniciativa “Manhãs em Exame”, do Bankinter e da Revista Exame, convidou o Grupo Visabeira para participar no evento subordinado ao tema “Financiamento – cenário macroeconómico & evolução das taxas de juro”, que teve lugar no dia 11 de maio, no CCB – Centro Cultural de Belém.

Depois das boas vindas por parte de Alberto Ramos, country manager do Bankinter, Ramón Forcada, director de análisis y mercados do banco, apresentou uma reflexão sobre a evolução macroeconómica do mundo com enfoque nos Estados Unidos, na dinâmica gerada com a guerra despoletada pela Rússia na Ucrânia e no tema PRR – Programa de Recuperação e Resiliência.

Este encontro visou, sobretudo, conhecer a perspetiva das empresas no que diz respeito ao seu financiamento por via da chamada "bazuca europeia".

Nessa conformidade, surgiu o convite ao Grupo Visabeira, que esteve representado por Olga Miranda, diretora de projetos de investimentos e novos negócios, que participou no painel "O Financiamento às Empresas". A mesa contou ainda com a participação de José Luís Vega, da comissão executiva do Bankinter Portugal; Luís Pratas Guerreiro, presidente do IAPMEI; Vasco Granadeiro, director of Hidrogen Business da Bondalti e Tiago Freire, diretor da revista Exame, que moderou a conversa.

Questionada sobre os projetos em curso no universo de empresas do Grupo Visabeira, Olga Miranda elencou 4 projetos relativos à Vista Alegre – ECP, INOVAM, NGS e PRODUTECH R3 – todos com o intuito de tornar os processos produtivos das várias fábricas do grupo Vista Alegre mais sustentáveis e verdes.

Olga Miranda falou igualmente sobre o projeto do PRR em que está envolvida a Viatel que é uma continuação do iPVest; e ainda os TestBed da Visabeira I&D, bem como o facto de o Grupo ter concursos submetidos com vista à descarbonização da Indústria em diversas das suas empresas que passam, entre outras coisas, pela instalação de painéis fotovoltaicos nas fábricas, que se encontram por aprovar pelo IAPMEI. 

Tiago Freire quis saber como se gerem projetos de 30 empresas, como é o caso, por exemplo, de uma das agendas verdes do PRR – o EcoCerâmica e Cristalaria de Portugal (ECP), do qual a Vista Alegre é líder. Olga Miranda considera que essa gestão fica a dever-se à boa organização das empresas e à forma responsável com que estão envolvidas nos projetos, uma vez que os consideram importantes para si próprias e para o país no seu todo.